Procrastinar é uma das atitudes que mais atrapalham a produtividade de qualquer atividade. Mas e quando a procrastinação não vem dos funcionários, mas sim da liderança? O resultado também é prejudicial, conforme destacou um estudo publicado na revista acadêmica Journal of Occupational and Organizational Psychology. De acordo com a análise com quase 600 funcionários, gestores que procrastinam suas atividades interferem diretamente nas atitudes e comportamentos dos funcionários – com efeitos negativos. Os pesquisadores determinaram que a procrastinação dos profissionais em posições de liderança teve influência significativa na frustração da equipe, além de reduzir o nÃvel de comprometimento dos funcionários.
Os pesquisadores destacam que, como muitos lÃderes podem estar envolvidos na procrastinação de forma não intencional, iniciativas como o incentivo a feedbacks de 360º podem ser uma maneira de “aumentar a conscientização dos lÃderes sobre o seu próprio comportamento”. Quando a própria realização de metas do funcionário for prejudicada pela atitude da chefia, a equipe “poderia tentar determinar a razão para esse comportamento e ajudar o lÃder a tomar decisões” – em uma iniciativa que pode assumir a forma de “liderança compartilhada”.
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